A Teoria do Apego (John Bowlby 1907-1990)
- Lílian R. F. de Souza

- 17 de jun. de 2019
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John Bowlby foi um psiquiatra, especialista em psiquiatria infantil e psicanalista inglês, que estudou os efeitos do cuidado materno sobre as crianças, em seus primeiros anos de vida.
Bowlby considerou o apego como sendo um mecanismo básico dos seres humanos, assim como a alimentação, por exemplo.
A figura de apego (mãe, pai, cuidador) deve estar disponível e oferecer respostas, proporcionando sentimentos de segurança ao bebê.
Para Bowlby a relação entre os pais e o recém-nascido ocorre através de sinais inatos do bebê (choro e sucção, por exemplo) que demandam proximidade e com o passar do tempo, desenvolve-se um vínculo afetivo verdadeiro garantido pelas capacidades cognitivas e emocionais da criança, assim como a consistência dos cuidados, sensibilidade e responsividade dos cuidadores.
Por isso, a qualidade das primeiras relações de apego na infância são extremamente importantes e afetam as relações de apego do indivíduo no decorrer de sua vida.
As experiências com os cuidadores primários iniciam o que futuramente se generalizará como uma percepção sobre si mesmo, sobre os outros e sobre o mundo.
Sendo assim, os cuidados primários durante a infância, especialmente na relação com a mãe, são fundamentais para que o funcionamento dos modelos internos se desenvolvam de forma mais sadia possível.
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