Planos B, C, D... Z.
- Lílian R. F. de Souza

- 9 de ago. de 2019
- 2 min de leitura
Que a maternidade é uma caixinha de surpresas isso todo mundo já sabe, mas deixa eu te contar uma coisa, você sabia que desde a gestação a mulher deve estar preparada para os planos b, c, d.... até o z se for preciso?
É tão difícil não termos controle de algo e a maternidade é exatamente isso, perder o controle e ter que estar sempre preparada para as adversidades que essa nova realidade traz, tenho até alguns exemplos para ilustrar minha fala.
Sou uma pessoa bastante precavida e cuidadosa com todas as minhas obrigações. Sempre gostei de ter tudo programado e seguir certinho cronogramas, mas desde a minha gestação
tudo começou a mudar e tive que pensar em outras possibilidades dentro de diversas situações.
Eu tive que trancar a matricula do meu curso, onde estava indo para o último ano. Eu tinha certeza de que voltaria, mas no momento eu precisava priorizar o meu bem estar e do bebê. Mais tarde, após muitos "conselhos" optei em ter meu bebê via cesariana (por falta de informação e medo), mas minha bolsa rompeu e acabei tendo um parto normal.
Depois que o bebê nasceu, fomos para casa e eu acreditei que seria só alegria, como em novelas, mas tivemos que voltar ao hospital onde ficamos internados durante alguns dias devido icterícia neonatal.
Posteriormente tive que optar entre trabalhar durante período integral e ir para a faculdade a noite, sem ver o bebê ou sair do meu emprego e terminar minha faculdade.
Essas foram apenas algumas situações que me deixaram de cabelo em pé, mas que também me mostraram que após ser totalmente responsável por outra vida não tem
como tomar decisões pensando somente em mim e que também não dá para seguir uma regra, pois o imprevisível está logo à nossa frente.
Confesso que no começo eu tive certos mini ataques cardíacos diante de tantos imprevistos, mas hoje percebo o quanto essas situações me ajudaram a me tornar uma pessoa mais flexível e vem me preparando para a maternidade. Sim, acho que aprendemos diariamente a sermos mães, até mesmo quando o filho tem 30 anos de idade.
Acho fundamental falar sobre essas questões para que as futuras mães se preparem para as adversidades que enfrentarão de maneira menos sofrida, com leveza e as vezes com uma pitada de humor, por que não?!
Claro que cada pessoa encara os imprevistos de uma maneira e cabe a cada um buscar a forma como irá lidar com tudo isso.
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